Dorothy!
É bonita a parte em que Dorothy volta para casa da tia, depois de viver aventuras na terra de Oz e diz: "não há lugar melhor do que o meu lar"... É uma descoberta fantástica essa!
É a descoberta do seu lugar no mundo, é a descoberta de que há um cantinho que é seu e que lugar nenhum do mundo, por melhor que seja, jamais será comparável àquele lugar tão cheio de coisas suas quanto o seu lar...
E como diz Divaldo na sua oração: "não é importante se o lar é uma mansão ou uma tapera, um ninho, um gramado de dor, seja lá o que for, o importante é que dentro dele exista a figura do amor, do amor de pai ou de mãe, de amigo ou de irmão, ao menos a companhia de um cão, porque é doloroso viver na solidão"...
Um lar é mais do que algumas paredes, um lar é o nosso referencial de tudo, é onde guardamos nossas coisas sagradas, é onde nos sentimos bem, é onde chegamos cansados e podemos descansar, é onde podemos ser nós mesmos, com nossas qualidades e defeitos, é onde podemos dizer o que pensamos, onde podemos mudar as coisas de lugar, tirar o que nos incomoda, colocar novidades...
Não! Não há lugar melhor do que o nosso lar, e se houver amor então, se houver reciprocidade, se houver comida quentinha, palavras certeiras, se houver ideais comuns, se houver respeito mútuo...
Com o tempo nos habituamos com as pessoas, e quando mudamos de lugar até os defeitos nos fazem falta, mas se voltarmos a morar com elas, até as qualidades viram defeitos por um tempo, até nos habituarmos de novo e eu já passei por isso muitas vezes, quando ia e vinha da casa dos meus pais, que também sempre foi minha casa e sempre será!!
Não há lugar melhor do que o nosso lar não é Dorothy?
Notícias frescas...É tanta novidade que nem sei viu...
Agora tem vagão especial para mulheres no metrô, já sei, já sei... se falou muito disso na época, mas eu não vivi isso e não comentei nadica de nada disso, só agora tive a oportunidade de viver essa situação então... não resisto, tenho de comentar...
Que coisa, um vagão cheio de mulheres: argh!!
Onde já se viu isso?
Se existir o inferno eu tive uma visão dele hoje naquele vagão!
Um monte de mulher que não pára de conversar um segundo, eu hein, não sei de quem foi essa idéia mas eu não concordo, é tão bom olhar os homens no vagão (embora eu não costume fazer isso, mas há as que fazem e temos de ser coorporativistas nessa hora, é ou não é?)... fora aquela mistureira de perfume de mulher, tudo junto e aquele colorido todo (porque cá pra nós, homem sabe ser básico, já mulheres...).
Depois ainda tem o tal do metrô de superfície, que na verdade não é metrô coisa nenhuma, é só um nome que deram pra uma linha de Ônibus da Zona Sul (Zona Sul no Rio é onde ficam as praias tradicionais, os bairros Clássicos: Copacabana, Ipanema, Leblon).
E tem também um bocado de estrangeiro, o Rio parece que foi invadido por eles, por todo lado você ouve outra língua... Mas apesar disso a favela continua lado a lado com os condomínios de luxo e isso é algo maravilhoso, não deixa os ricos esquecerem que haverá sempre um pobre no seu sapato (digo isso porque sou pobre, porque se fosse rica certamente não falaria assim).
Ah, mas a praia continua linda, e eu continuo mineiríssima, de um medo daquele marzão que nem tive coragem ainda de entrar no mar, só meus pés foram até ele, o resto tá resguardadinho da silva...
Mineiro no Rio sempre vira piada, outro dia fui comer tapioca e como as opções eram: presunto com queijo e calabresa com queijo e eu não queria nem um nem outro pedi de queijo com queijo, já foram falando que eu era mineira, de cara, e sou, fazer o que? Garanto que a Mari também iria querer de queijo com queijo e olha que ela nem é nascida em Minas hein! (falando em Mari a mamãe tá morrendo de saudades da filhota, até escrevi o nome dela na areia hoje... amor de mãe é fogo e saudade de mãe então... vixe!!)
E agora chega que estou com sono e não dá pra ficar escrevendo pra blog não, tenho de dormir pra amanhã descobrir novas coisas que mudaram por aqui na minha ausência!
* Na foto eu, mineiríssima, de roupa na praia, de bolsa e mp3... ninguém merece! rs
O Rio de Janeiro continua lindo...Ontem estive andando por copacabana, não dá para vir ao Rio de Janeiro e não ir a Copacabana, não é minha praia preferida, nunca foi e nunca será, mas é Clássica, por lá se encontra todo mundo e isso não é de todo mal...
Andar na areia molhada é muito bom, aproveitei para colocar a conversa em dia com a Ana Paula, cantamos em inglês e em francês (quer dizer ela cantava uma música em inglês e eu tentava cantar uma em francês) e caminhamos muito naquela areia fofinha, molhada, e sentimos o ar fresco da noite bater no nosso rosto e foi tão bom que não queríamos voltar pra casa!
Está tudo muito mudado por lá, os quiosques foram todos reformados, estão muito chiques agora, quiosques 5 etrelas com iso 10.000 !! (bem pra inglês ver) e também tem banheiros subterrâneos, e as portas do banheiro são de vidro de modo que se pode ver o outro fazendo xixi e tal (coisa terrível a meu ver, imagina só quanta falta de privacidade!!)...
Mas não dá pra ficar contando tudo porque temos ainda tantos lugares pra ir...
O que posso dizer é que o Rio de Janeiro continua lindão!!
Festa!
Hoje é dia de festa em mim (e na Mari também)...
Em mim porque depois de muito tempo (a viagem que fiz pra buscar o diploma não valeu, durou só um dia!!) vou voltar ao Rio e rever meus amigos e aquela cidade cidade Maravilhosa também...
E na Mari porque o pai dela vem buscá-la pra passar a semana lá com ele, está tão contente que nem se importou de perder a festa do coelho na escola hoje, e isso era a coisa que ela mais falou por duas semanas seguidas, na festa do coelho! Isso é que é amor, o resto é bobagem... (não sei se eu deixaria de ir na festa do coelho por alguém, atualmente! risos)...
É tão bom arrumar a mala, penso que todas as pessoas sentem esse prazer em arrumá-la, ver o que se vai levar ou não e tal, eu sempre esqueço de colocar alguma coisa e sempre coloco alguma em excesso e também sempre coloco alguma roupa que não usei ainda (ou por falta de coragem ou de oportunidade, porque acho que viajando somos mais corajosos e que as oportunidades surgem melhor em viagens, bobagem, eu sei, mas... sou assim né)...
Acho tão legal também ter alguém te esperando na rodoviária ou no aeroporto ou seja lá onde se desembarque, é como se você estivesse sendo esperada, como se alguém se importasse com você, os abraços de chegada são os melhores que já tive, salvo os de partida, que apesar de tristes também podem ser muito bons!
V I A J A R é sempre abrir mão de estar num lugar para estar em outro, como já advertiu Cecília Meireles, sempre isso ou aquilo, a nos mostrar que é impossível "juntar tudo numa coisa só"...
e assim "ficar e partir, são dois lados da mesma moeda"...
De perto ninguém é normal
Me lembrei de uma coisa que eu adorava fazer quando morava no Rio de Janeiro e não conhecia muita gente por lá: eu ia pra praia vermelha ou pro arpoador e ficava olhando as pessoas e imaginando suas vidas, como viviam, do que gostavam, quais eram suas dores ocultas, seus prazeres secretos... adorava fazer isso, e eu percebia semelhanças nelas, não importava se eram velhos ou crianças, homens ou mulheres, belos ou pobres, ou ignorantes... parecia que todos eram iguais, e a vida que eu inventava pra cada um tinha dores e alegrias... e eu gostava de pensar que mesmo o que estava sorrindo alguma hora tinha chorado e gostava de imaginar que o que estava triste já tinha sorrido, porque assim eu tinha a noção exata do quanto a vida poderia ser impermanente, porque assim eu poderia ter esperança de sorrir alguma hora...
Penso que se olharmos de perto, bem de pertinho, não há muita diferença entre os seres humanos, temos todos as mesmas qualidades e os mesmos defeitos e os mesmos sonhos e mesmos desejos e nossa loucura é igual também...
Somos todos semelhantes à medida que somos humanos e nossa humanidade nos permite viver o que há de melhor em ser humano, porém, também o que há de pior...
E quando estamos sendo humanos (demasiado humanos) coisas como aparência física e classe social e origem e idade e outras coisas que costumamos dar importância sãos as menos importantes que existem, porque quando estamos sendo humanos somos apenas, e simplesmente humanos...
Hoje foi um dia tão vazio e tão cheio que não há muito o que comentar sobre ele... Sei que os bons fazem poesia do nada e criam sonhos a partir do vazio... a eles não importa a matéria, a eles tanto o amor quanto uma cebola servem para se fazer uma Ode, e ambos se tornam belos poemas, porque os bons sabem ver a vida sempre repleta de coisas para serem contadas e conseguem transmitir seus delírios com tanto primor que emociona mesmo aos que carregam pedras no peito...
Fernando Pessoa é dos bons...
Neruda também...
Manuel de Barros é dos bons...
Saramago também...
Chico Buarque é dos bons...
Teatro Mágico também...
E há tantos outros que não poderia citar todos sem chatear meus poucos leitores (viu Ana Paula?!!)
Porém, melhor ainda do que pertencer ao time dos bons é lê-los, ouví-los, conhecê-los, saber de sua existência...
Hoje o dia foi deveras vazio e deveras cheio... portanto, não há muito o que comentar sobre ele...
Gosto de dias chuventos, chove... venta... e se pode ouvir os pingos caindo lá fora, molhando o chão em que mais tarde pisaremos... nessa nova estação que iniciei na vida a chuva é muito bem vinda, para preparar a terra, deixá-la rica e boa para as sementes!
Meu jardineiro tem jogado sementes em forma de poesia, e penso que, com a chuva e a terra boa, talvez possa nascer amor em forma de flores...
E continuo ouvindo os pingos lá fora...
Se me animo mais tarde saio ao vento e tomo chuva e aproveito também pra tomar um sorvete na chuva, porque eu amo isso e há tempos não tenho coragem de fazê-lo... é bom sentir os pingos caindo no corpo e no sorvete e a água se misturando comigo... gosto de me misturar com a natureza molhada das coisas... com o úmido...
Como te queria aqui pra caminhar comigo na chuva e nos misturarmos com a água do céu, seria nosso batismo!
E a partir deste dia não iríamos precisar morrer para estar no céu...
Temporada de caça às Flores...
Não quero mais a idade média, chega de inverno na minha vida... quero iniciar (como minha amiga Ana) a temporada das flores... Chega de jardineiros infiéis, chega de falta de água, quero ser florida... singelamente florida...
Quero ser beijada como no final do Cinema Paradiso sem me importar com as convenções do mundo...
E acordar todo dia com um poema de amor para ler...
Quero atravessar o oceano e navegar mares calmos...
Chega de ter medo... chega de ser covarde...
Quero abrir o peito e que Eros me acerte em cheio o coração!
Se for para morrer que seja por amor, não por medo, não por covardia!!
Quero ser florida, a tal ponto, que possa um homem se sentir um gaiato de 10 anos quando estiver comigo...
Quero ter sonhos para contar por mais de 1001 noites, como Sherazade...
E que comece então a temporada de caça às flores!!
Que falta de tudo!!
Que mundo louco esse que vivemos né!! Cada dia me convenço mais disso...
Li uma notícia que me deixou chocada agora na folha online (www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u381969.shtml)
fala de uma mulher que ficou sentada no vaso sanitário por dois anos, o namorado cuidava dela, dava comida e água, mas como ela se recusou a sair de lá, ele a deixou lá (por dois anos!!) e cuidou dela (uau que cuidado hein! rs)...
Parece piada, é tão risível a coisa e ao mesmo tempo tão séria... porque pelo que entendi não foi do dia pra noite, ela não disse pra ele: vou ficar aqui por dois anos. Ela ficou um dia e depois outro e foi ficando... e ele foi aceitando isso... e fazemos isso na vida da gente, vamos ficando, num trabalho ruim, numa relação ruim... e quando se percebe as pernas estão atrofiadas... os sonhos estão atrofiados... e achamos aquilo normal, e nos sentimos seguros estando assim...
É nessas horas que me orgulho de sofrer, mas seguir adiante, porque minhas pernas conseguem caminhar e não se acomodam com as coisas ruins, por mais que elas possam piorar não tenho medo de modificá-las, me despedaço toda, mas saio ao vento...
Estremecimento
Me basta te sentir com um só dos meus sentidos.Se te vejo sorrirse me falas com desejo:da-me febre de ti!se te sinto o toqueou se recordo teus beijos:faz-se mar em minha boca
e nos meus recantos mais secretos...É como se houvesse uma ilha chamada paraísoem que eu pudesse estar quando te acercas de mim...é como se toda a água do meu corpo decidisse se esvair e te encontrarE desse encontro de águas tão diferentesnum ponto qualquer de ebulição:o estremecimento do corponum grito louco
se fizesse ouvirao menos um pouco!
(um poema que fiz estes dias)
A vingança é um prato que não se come, se dá pro outro (e com chumbinho! rs)
Hoje estava lendo a folhateen, não que eu seja teen mas gosto especialmente desta turma do 02 neurônio, eles sempre me deixam com a sensação de que não se deixa de ser "totalmente teen" nunca.
O artigo de hoje foi sobre o que uma mulher é capaz de fazer quando está com raiva...
"São Paulo, segunda-feira, 10 de março de 2008 
Muito cuidado: mulher com raiva! MULHERES RAIVOSAS podem ser extremamente perigosas. Sedentas de vingança. Principalmente se o alvo for um homem que fez algo estúpido com ela. E disso independe a idade, o estado civil, a origem e a classe social. Duas notícias mostraram isso na semana passada. A primeira foi de Rachel Mardsen, ex-namorada do criador da Wikipedia, Jimmy Wales. À primeira vista, pessoas modernas, moradoras do primeiro mundo (Canadá e EUA) e com mais de 30 anos."
Gostaria de frisar que se uma mulher com raiva é perigosa e se disso independe variáveis como idade, estado civil, origem e classe social, é porque os homens são capazes de cometer idiotices independente de variáveis como idade, estado civil, origem, classe social e Q.I.. Não há homem que seja maduro o suficiente para não cometer gafes emocionais com uma mulher, ao menos uma vez na vida, assim como não há mulheres suficientemente equilibradas para não sentir, de leve que seja, desejos de vingança...
Eu disso bem sei, embora esteja orgulhosa de mim mesma por ter superado em parte esses sentimentos, às vezes pensando nos fatos, ainda me vem lampejos de raiva, no entanto, a vida por si mesma já dá a cada um o que se merece, não preciso me preocupar com isso...
Pode-se ter muita inteligência, mas para se viver a dois, ou a três, ou a dez, ou com a humanidade toda é necessário se ter também "amor", bom senso, e acima de tudo, respeito... Não se pode tratar o outro sem se levar em conta como o outro gostaria de ser tratado, não se pode ser tão vil a ponto de desrespeitar os sentimentos de alguém, deve-se respeitá-los ainda que isso signifique renunciar aos nossos desejos, ou ao menos devemos ter coragem o suficiente para renunciar à nossa comodidade.
Bla Bla Bla, eu sei, isso não se faz, é mais fácil trair, enganar, é mais fácil não discutir a relação, é mais fácil jogar na cara do outro que ele é o ruim da história, disso tudo eu já sei, a novidade seria algo diferente disso e o que eu mais quero agora, é a novidade!!
"Seria cômico se não fosse trágico"O Brasil é realmente o país da piada pronta, me incomoda muito esta frase, principalmente em meus dias de otimismo... no entanto, lendo qualquer jornal local por uma semana não se pode discordar dela.
Seria cômico se não fosse trágico... que a situação da educação no país há muito deixou de interessar ao governo, já se sabe, que as universidades pagas são apenas um comércio, trabalhando em termos de "pagou" recebeu o diploma (não digo de todas, por favor, me perdoem as poucas sérias que estão por aí), também já se sabe, no entanto lá no fundo ainda resta aquela esperança que todo brasileiro carrega no peito, de que a coisa não seja tão escrachada assim, de que "o que os olhos não vêem o coração não sente", é reconfortante acreditar de vez em quando e penso que antes de Gutenberg as coisas deveriam ser mais fáceis, porque se demorava mais a conhecer os fatos e alguns não eram conhecidos jamais ou tão tardiamente que não havia motivos para se indignar mais. No entanto, na era do jornal impresso, das revistas de fofoca, da internet relatando toda a vida privada (que deixou de ser há muito privada) em tempo real, não há mais possibilidade de reconforto e a indignação se faz presente, ainda que em forma de palavras vazias, escritas ao vento!
A notícia do jornal de hoje fez isso comigo, me disse o que eu já sabia mas teimava em não pensar para não me indignar tanto (me entendem?)...
São Paulo, sexta-feira, 07 de março de 2008 
"MEC vai investigar curso que aprovou garoto Ministro da Educação diz que intensificará fiscalização nos cursos de direito e que pretende fechar cerca de 14 mil vagas
João Victor, 8, aprovado em direito na Unip, foi barrado na porta da universidade; apesar de ter pago R$ 500, direção diz que ele não está matriculado"
Óbvio que o Estado tomará providências para que isso não aconteça mais e que as Universidades vão prestar mais atenção nos seus candidatos ao vestibulares daqui para a frente, pois ninguém quer admitir que é só pagar a mensalidade para se entrar numa faculdade particular (como disse antes não me refiro a todas, há algumas boas ainda)... O pai do garoto afirma que ele tem capacidade para fazer o curso, mesmo estando na quinta série do ensino fundamental, e a faculdade não diz o contrário, pois ele foi aprovado no vestibular com uma redação muito boa, segundo a Universidade.
Confesso que estou muito curiosa para ver o desenrolar dessa situação, pois o pai entrará na justiça para garantir o direito do garoto de cursar a Unip, o garoto vai conseguir? que argumentos a Universidade vai usar para não permitir isso?
Que argumentos o Estado usa para justificar essa notícia? esse fato?
Depois desta notícias estive pensando em Matricular a Mariana também, acho que ela já está na idade de entrar na universidade, começando agora aos 10 já vai poder começar a fazer residência em algum hospital e aos 12 já estará atendendo e operando...
Brincadeiras a parte...
Seria cômico, se não fosse trágico, eu poderia rir se não fosse no meu país e se não fosse na minha área, que alías, estou repensando seriamente...
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Sobre copos com água e picles...
Há sempre um copo com água, se está mais pra cheio ou mais pra vazio quem determina é o observador... sim, as coisas ficaram mais difíceis depois da da lei da relatividade, há o copo com água e alguém observando o que se disser além disso não é mais fato, é especulação!
Ah sim, que discordem de mim os intelectuais de diversas correntes, que lancem suas teorias os cientistas de todas as ciências, porém, os sábios, sabem que não há copo com água ou observador e os sábios não precisam tentar provar as coisas!
Filosofias à parte lembrei-me de uma história que ilustra bem a relatividade...
Conheci há pouco uma pessoa (não direi quem é, por motivos meramente éticos, embora qualquer um que conviva comigo e a conheceu também saiba quem é - shiiiii, não digam nada, mantenham segredo sobre meu blog - áá, como se alguém além de mim e da Ana Paula o visitasse! não estou reclamando, isso me dá um certo alívio! rs), pois continuando... a dita pessoa não conseguia dizer 10 palavras sem que uma fosse uma reclamação... tudo para ela não estava bem... sempre tinha algo errado... o copo estava sempre com menos água do que ela gostaria e por aí adiante... certo dia saímos todos a passer ao shopping e decidimos comer sanduiches no habib's, a dita pessoa dizia então como estava com vontade de comer sanduiche, que há muito não comia um do habib's, de como adorava estar ali e de repente fiquei surpresa porque não tinha ouvido uma única reclamação em mais de dez palavras, acreditei realmente, verdadeiramente que aquele seria um momento memorável na vida dela quando... "mas não tem picles?? não acredito que esqueci de pedir com picles" ... e foi-se por água abaixo toda minha fé naquele observador...
Moral da história: não importa quão boas as coisas estejam, sempre faltará um picles!!
E por falar em faltar picles estou com uma saudade de uma pessoa, estranho isso, não pensei que parar de falar com ele seria assim tão difícil, não sabia que eu estava gostando tanto assim... mas se estava tanto assim, é melhor mesmo não falar, porque gostar dói de um jeito que não sei mais aguentar não...
O possível e o real
Estava me lembrando hoje de um texto que li do Deleuze, é hábito, senso-comum, dizer que tudo é possível... Deleuze diz que só é possível aquilo que se tornou real, aquilo que vem para a realidade, e somento porque veio para a realidade se tornou possível... e o que é a realidade afinal? questionariam os que gostam de ler Platão... eu cá por mim, não tenho mais sobre isso opinião... se real ou irreal, se possível ou não, que importa afinal? É tudo uma coisa só: um começo que tende ao fim! (e não me digam que não)...
