Estremecimento
Me basta te sentir com um só dos meus sentidos.
Se te vejo sorrir
se me falas com desejo:
da-me febre de ti!
se te sinto o toque
ou se recordo teus beijos:
faz-se mar em minha boca
e nos meus recantos mais secretos...
É como se houvesse uma ilha chamada paraíso
em que eu pudesse estar quando te acercas de mim...
é como se toda a água do meu corpo decidisse se esvair e te encontrar
E desse encontro de águas tão diferentes
num ponto qualquer de ebulição:
o estremecimento do corpo
num grito louco
se fizesse ouvir
ao menos um pouco!
(um poema que fiz estes dias)
4 Comentários:
Que coisa, hein, baby! Os mares que há em ti ebulem com a palavra dele? Que caso sério!!!!
Mas lindo esse poema. Vc já ofereceu a pessoa?
"da-me febre de ti!"
Adorei!
A espera de novos poemas...
Um abraço.
Querida Ana, é como diz Paulinho Moska "eu me ofereço inteiro e você se satisfaz com metade", assim é que são as coisas... portanto ofereci este poema ao meu desejo insano de amar novamente (e provavelmente quebrar a cara novamente, nesse caso o coração né, rs)...
Desconhecido á., porém conhecido, pois sempre visito teu blog e adoro!
Um poema desse requer tanto desejo que eu seria capaz de fazer um por século, rs, espero que vivas bastante!
Grande abraço!
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