quarta-feira, setembro 26, 2012

Na multidão...

Jesus disse que o amor cobre a multidão de pecados. Pra cobrir uma multidão tem de se ser grande, um amor pequenininho não conseguiria... mas Jesus disse "o amor", não especificou se era um amor grande ou pequeno, acho que porque amor não tem tamanho, amor é tudo infinito e o infinito é capaz de cobrir qualquer multidão, de qualquer tamanho. O infinito só não é maior que ele mesmo e o amor deve ser assim, se for amor tem de ser assim. Mudando de assunto, ontem reconheci um rosto na multidão e foi no exato momento em que pensei nessa pessoa, em outros tempos eu acharia que foi um sinal divino, mas hoje penso que foi só mais uma dessas coincidências da vida que não querem dizer nada, que acontecem sem motivo nenhum, como essas ervas daninhas que dão no quintal só pra mode a gente tirá-las de lá...

sexta-feira, setembro 21, 2012

Voilá

domingo, setembro 16, 2012

dor ou impossibilidade?

Até os 26 eu pensava que fosse impossível amar, tal o platonismo em que me encontrava... depois veio o amor enfim e hoje penso que é doloroso amar... Entre a impossibilidade e a dor penso que estar sozinha é preservar-se!

quinta-feira, setembro 06, 2012

Densencontrar-se!!

Nasci na época errada! Penso sempre isso, penso que com meu espírito apaixonado devia ter nascido no começo do século XX em algum país repleto de revoluções, teria lutado ao lado de Che Guevara sem medo algum, teria enfrentado o nazismo ou a ditadura com o coração repleto de coragem!! Estou desperdiçada estando aqui como estou... Vivo com as pessoas certas nas horas erradas... Quando amei mais do que pude não queriam meu amor, bastava minha presença! Quando fui presença apenas precisavam que eu amasse mais que tudo! E quando amo mais que tudo não precisam mais de mim! Estou sempre um passo à aprés ou derniére!! Não sei mesmo andar por aí, meu tempo de descobrir as coisas é descompassado da realidade e acaba que quando me encontro já me perdi e por medo de me perder de novo acabo me desencontrando! Penso mesmo que isso de amor não seja pra mim... embora eu queira... embora arda em mim certo desejo... penso mesmo que "sou aquela que não nasceu pra isso". Eu quis sempre me aquietar... meu coração desassossegado quando decide repousar não encontra águas seguras e quando as encontra já não estão seguras... estou sempre atrás do horizonte... me sinto Heráclito tentando pegar o tempo nas mãos e vendo-o escorrer o tempo todo... Que faço eu com isso que sinto que nem nome tem?? Que faço com esse pensamento a revelia das minhas vontades?? Quando sou forte me criticam, me tomam por sem coração... Quando me mostro enfraquecida me sinto ridícula e me criticam por não ser forte o suficiente... Que tempo é esse que não me pertence jamais! Sinto-me Tântalo, amaldiçoada sempre!! Que sede tenho de estar em comunhão com isso que chamam de amor... Ah Amor, por que esse eterno jogo de esconde-esconde? Por que só me vens quando fujo de ti? Por que só te sinto quando me foges?? Ah amor!! por que não podemos jamais estar em comunhão?? que tempo é esse que me não pertence nunca?? Amor, amor... se te encontro na esquina um dia, desprevenido, te levo comigo pra nunca mais te largar! embora eu saiba que amor que é amor só existe em se amando... e em se amando não se pode ser feliz!