terça-feira, novembro 25, 2003

Belezas do fim do mundo

Por essas terras, que nomeei fim do mundo, encontrei
paisagens belíssimas, pra quem prefere uma vida voltada
para o contato com a natureza não há coisa melhor do que
isso aqui, às seis da manhã quando toca meu despertador
de quase onze meses (chamado Mariana) eu me levanto,
troco fralda, dou um leitinho pro despertador e lá vamos
nós dar um passeio pelas redondezas, há uma avenida
longa por aqui bem no centro da cidade e ao redor dos
canteiros que ficam no meio dessa avenida se pode
caminhar tranquilamente através de um calçamento. A
vista é muito bonita e na praça que fica num cruzamento
se pode ver crianças brincando enquanto os macaquinhos
pulam de galho em galho das árvores, de vez em quando um
bando de pássaros coloridos, ararinhas azuis fazem coro
com os macaquinhos, é uma verdadeira sinfonia ecológica...
As pessoas daqui são meio broncas, não possuem aquele
refinamento que se vê nas civilizações, embora muitas
tenham vindo de lá, dos grandes centros, ao chegar aqui
não conservaram as boas maneiras para com os outros...
Nosso passeio matinal dura o tempo do sol sair, quando
os raios aparecem corremos pra casa, não se pode
caminhar ao sol no fim do mundo, é de derreter qualquer um!!
Hoje está chovendo, raro isso por aqui, chover é bom que
refresca, tivemos de passear de carro hoje e o
despertador adora um carro! Mari está se transformando
numa verdadeira Mari gasolina! Rs...
É só ver o carro e o avô que faz menção de entrar dentro...
Esses avós corujas! Estou perplexa de ver!
Toda a educação que dei, dez meses da mais pura e rígida
educação para isso! Para em apenas duas semanas ver meu
trabalho árduo por água abaixo... esses avós não mesmo
pena dos filhos, só pensam em satisfazer os netos!
Mas... quem pode culpá-los!?

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