Hà os que são contra, os que são a favor... a maioria dá brados e se esforça para falar alto, como se isso, o fato de ser ouvidos, fosse o suficiente para que houvesse uma mudança significativa. A maioria se acha detentora da razão, como se isso bastasse para aliviar suas consciências.
Não é assunto que se discuta mais, a sério, essa tal de política, foi-se o tempo em que as palavras tinham peso de verdade, foi-se o tempo em que a reputação de um homem poderia desgraçá-lo. E pensando bem,talvez esse tempo jamais tenha existido, lendo um texto antigo de Thomas Moore, percebi que a utopia é pensar que alguma vez foi diferente, ao que parece os corruptos, os que perseguem o poder fazem apenas revezar-se infinitamente na roda dos renascimentos, e mais ainda, qualquer um que o alcance está sujeito a desgraçar-se, poucos foram sábios suficientemente, Jesus, Buda, homens santos, que colocaram a coletividade acima da própria pessoa, que superaram seu ego, sua sede de poder em prol da felicidade: alheia!
Não se pode ser político ou coisa alguma fugindo de si mesmo e cada um de nós é essencialmente humano, nossos erros fazem parte de nós tanto quanto nossa vontade de sermos diferente do que somos, no entanto nao nos esforçamos para ser assim, somos o que somos porque não conseguimos ser diferentes, bem ou mal cada qual responderá pelos seus erros e cada qual se beneficiará de seus acertos, sunyata, não há mais do que isso, sunyata!
postado por Shirley Suely @ 8:31 PM
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